HISTÓRIA DA FAMÍLIA DONIN – NÚCLEO ORLANDINO DONIN – SUMIDOURO/RJ
Falando sobre a história dos Donin no Brasil, até o momento só temos a árvore genealógica [quase] completa de Orlandino Donin.
Orlandino Giovani Donin nasceu em Comune di Terrazzo, na Itália, na região de Venetto, em 3 de agosto de 1874. Seus pais eram Sante Donin e Enriquetta Laini.
Provavelmente pelo Rio de Janeiro/RJ por volta de 1894 (não temos certeza, não localizamos documentos que comprovem a entrada deles no Brasil) e acabou estabelecendo-se em Sumidouro/RJ, onde casou-se com Angela Longo e constituíram família.
Tiveram 8 filhos:
- Guilherme João Donin, o mais velho, nascido em 1900;
- Dionisio Salvatori Donin, nascido em 1902;
- Philomena Donin, nascida em 1903;
- Mario Salvador Donin, nascido em 1905;
- Maria Antonia Donin, nascida em 1906;
- Maria Donin, nascida em 1906;
- Monsenhor Ivo Sante Donin, nascido em 1912;
- José Antonio Donin, não temos informação sobre ano de nascimento
Segundo relato (abaixo) de Isabel Bruno, neta de Angela Longo, sua avó era de Valldobiadene, distrito de Treviso. E, de acordo com a certidão de nascimento de Orlandino Donin que obtivemos, ele era de Comune di Terrazzo. Abaixo, colocamos um mapa da distância entre os municípios.
HISTÓRIA DA FAMÍLIA DONIN – NÚCLEO ANGELA LONGO (ESPOSA DE ORLANDINO)
ITALIANOS NA REGIÃO DE SUMIDOURO/DUAS BARRAS
(com informações de Isabel Neves Medeiros Bruno, filha de Maria Philomena Donin Medeiros, neta de Orlandino Donin e Angela Longo)
O ramo da Família Longo Donin da Região de Sumidouro/Duas Barras (RJ), começou com o casamento em 03 de agosto de 1896 de Ângela Longo com Orlando Donin.
Os pais de Angela, o casal Antonio Longo e Vincenzza Della Costa (Nona), viveram em várias localidades da Província ao Norte da Itália. A região, naquela época, chamava-se Verona e pertencia à região de Veneza que ia desde a capital com o mesmo nome até às fronteiras de Milão. Pertenceu à Áustria por acordo entre Napoleão Bonaparte e o Imperador da Áustria. Após a Independência, a região passou a chamar-se Venetto, devido aos povos de origem veneta que foram habitantes da região. A capital continuou sendo a cidade portuária de Veneza, no mar Adriático. Na época em que saíram da Itália para o Brasil, moravam em Valldobiadene, distrito de Treviso, que era a sede do município.
Antonio Longo e Vincenzza Della Costa (Nona) tiveram sete filhos. Chegaram ao Brasil em 1894. Essa data era dita por Angela Longo. Alguns membros da Família Longo dão outra data (entre 1891 e 1894). Foram incentivados por espanhóis, amigos deles, que já estavam aqui e lhes escreviam, contando as vantagens de viver no Brasil, afirmando que aqui se “juntava dinheiro a rodo”. Vieram todos:
- Os pais: Antonio Longo e Vincenzza Della Costa,
- E seus sete filhos:
- João Antonio Longo: o mais velho de todos. Casou-se no Brasil com Anunciata Assiazi. Moravam em Friburgo;
- Ângela Longo (apelido China): a mais velha entre as mulheres. Ela dizia que chegara ao Brasil com 17 anos, em 1894. Casara-se em 1896 e teve o primeiro filho quatro anos depois, em 1900, o Guilherme João Donin. Então, nasceu em 1877. Casou-se, no Brasil, com Orlandino Donin. Foram morar na Fazenda da Oliveira.
- Salvador Luiz Longo: casou-se, no Brasil, com Flórida Ghinelly, sua primeira esposa, e posteriormente com Maria Thereza Zão. Nasceu em 1879. Consta na sepultura dele, em Duas Barras/RJ que morreu em 1972 com 93 anos. Moravam em São Tomás do Desengano.
- Mariana: casou-se no Brasil com Antonio Sposito. Moravam em Friburgo.
- Benjamin: casou-se no Brasil com uma italiana, chamada Maria.
- Maria Pati: chegou ao Brasil com 7 anos. Casou-se com Francisco Mello. Moravam na Fazenda Boa Vista.
- Luiza ou Lucia: morreu ao chegar ao Brasil, ainda pequena.
Ao chegar ao Brasil, como imigrantes, foram para uma localidade na região de Sumidouro/Duas Barras no estado do Rio de Janeiro. Era uma vasta extensão de terras com várias fazendas. Havia vários fazendeiros, entre eles: Abel Gonçalves, Gabriel de Andrade Vilela, Coronel Adelino, Horácio Fontes e outros.
Ao chegar na Região, foram para a Fazenda Santa Luzia. Depois trabalharam em outras fazendas.
Uma informação que eu [Isabel Bruno] consegui da vovó Angela [Longo] foi que viajaram no Vapor Cheribon (Queribon). Nesse vapor viajou também Orlandino Donin, mas eles só se encontraram na região para onde foram [Sumidouro/Duas Barras].
Orlandino Donin e Angela Longo se casaram e foram para a Fazenda da Oliveira de propriedade de Gabriel de Andrade Vilela e D. Caetana (ou Cândida).
Ficaram lá onde nasceram todos os seus filhos. Em 11/08/1918 foram para a Fazenda S. Tomás do Desengano de propriedade do Barão de Aquino.
O nome daquelas terras que conhecemos como S. Tomás era: São Tomás do Desengano.